FALAVAM-ME DE AMOR
Quando um ramo de doze badaladas
se espalhava nos móveis e tu vinhas
solstício de mel pelas escadas
de um sentimento com nozes e com pinhas,
menino eras de lenha e crepitavas
porque do fogo o nome antigo tinhas
e em sua eternidade colocavas
o que a infância pedia às andorinhas.
Depois nas folhas secas te envolvias
de trezentos e muitos lerdos dias
e eras um sol na sombra flagelado.
O fel que por nós bebes te liberta
e no manso natal que te conserta
só tu ficaste a ti acostumado.
Natália Correia
O Dilúvio e a Pomba
Lisboa, Publicações D. Quixote, 1979
O passo a passo da Lili
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Depois de cortar o tecido e de o coser é a vez de voltar as partes e depois
de as encher, voltar a coser umas às outras.
Ora vejam...
Se ficam com dúvidas...
Há 13 anos
1 comentário:
Muito bonito este Poema
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