1 de Dezembro de 1640 - Restauração da Independência de Portugal

A morte de D. Sebastião, em Alcácer Quibir, sem deixar descendência concorreu para a perda da Independência de Portugal. Sem um sucessor directo, a coroa passou para Filipe II de Espanha. Os portugueses foram perdendo privilégios e passaram a uma situação de subalternidade em relação a Espanha. Organizaram um movimento conspirador para a recuperação da independência, onde estão presentes elementos do clero e da nobreza. A 1 de Dezembro de 1640, um grupo de 40 fidalgos introduz-se no Paço da Ribeira, onde reside a Duquesa de Mântua, representante da coroa espanhola, mata o seu secretário Miguel de Vasconcelos e vem à janela proclamar D. João, Duque de Bragança, rei de Portugal. Terminam, assim, 60 anos de domínio espanhol sobre Portugal. A revolução de Lisboa foi recebida com júbilo em todo o País. Restava, agora, defender as fronteiras de Portugal de uma provável retaliação espanhola. Para o efeito, foram mandados alistar todos os homens dos 16 aos 60 anos e fundidas novas peças de artilharia.