7 de dezembro de 2007

Não venhas tarde Anibal Nazaré e João Nobre

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não venhas tarde!”,
Dizes-me sem azedume,
Quando o teu coração arde
Na fogueira do ciúme.
“não venhas tarde!”,
Dizes-me tu da janela,
E eu venho sempre mais tarde,
Porque não sei fugir dela

Tu sabes bem

Sem alegria,
Eu confesso, tenho medo,
Que tu me digas um dia,
“meu amor, não venhas cedo!”
Por ironia,
Pois nunca sei onde vais,
Que eu chegue cedo algum dia,
E seja tarde demais!

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