O Elevador de Santa Justa é uma obra de arte concebida por um aprendiz de Gustave Eiffel e liga a Baixa ao Bairro Alto. Abriu em 1902, altura em que funcionava a vapor, e em 1907 começou a trabalhar a energia eléctrica, sendo o único elevador vertical em Lisboa a prestar um serviço público.
Feito inteiramente de ferro fundido e enriquecido com trabalhos em filigrana, o elevador dentro da torre sobe 45 metros e leva 45 pessoas em cada cabine (existem duas). Em design neogótico romântico, este elevador é definitivamente algo que você não pode perder!O café no topo conta com vistas magníficas sobre o centro de Lisboa e o Rio Tejo
No lado norte da Praça do Comércio / Terreiro do Paço, ergue-se o Arco Triunfal da Rua Augusta, que constitui a entrada para a Baixa da cidade. A sua decoração representa figuras históricas, como Vasco da Gama e o Marquês de Pombal, representando a glória e o génio.
O Arco começou a construir-se em 1755 e só se deram as obras por concluídas em 1873. O arquitecto que o delineou foi Veríssimo José da Costa.
A Praça da Figueira é um dos locais mais importantes da memória da Cidade. Por ali passam as duas mais importantes ribeiras de Lisboa, a oriental ou de Arroios, que vem pelo Regueirão dos Anjos e Martim Moniz, e a ocidental ou de Valverde que corre encaixada pelos vales de Santa Marta, S. José e Portas de Santo Antão.
As duas ribeiras juntam-se depois de atravessar separadamente a Praça da Figueira e correm ao longo do esteiro da Baixa metidas hoje, só parcialmente, nos "canos reais" da rua Augusta e rua Áurea até ao Terreiro do Paço. Os poderes públicos tentaram, desde pelo menos o século XIV, canalizar as ribeiras e o cano mais recente, o "cano real de D. Maria" reapareceu agora na escavação em curso na Praça da Figueira.
Junto das ribeiras foi escavada parcialmente nos anos de 1961-62 uma grande necrópole romana e o que restava do prestigioso "Hospital de Todos os Santos" o primeiro grande estabelecimento de assistência português mandado erguer por D. João II em 1492 cujas ruínas voltaram agora a reaparecer.Os "buldozers" puseram a descoberto recentemente na zona confinante com a área de Santa Justa parte de um bairro islâmico dos finais do século XI que tudo indica ter sido habitado por cristãos moçarabes que se acolhiam à protecção de Santa Justa e Rufina, duas santas sevilhanas patronas de oleiros.
Apareceram muitos vestígios pertencentes à moçarabia, pavimentos de ruas e restos de habitações ainda com o telhado caído sobre as ruínas, lareiras, etc. Os trabalhos arqueológicos estão a ser excelentemente executados por uma equipa do Museu da Cidade dirigida por Rodrigo Banha da Silva.
Fotos minhas, texto da net...
3 comentários:
Olá, belas fotos de Lisboa...belo texto...Espectacular....
Beijos
cerejassssssssssss
é tempo delas! que bom! também gosto imenso!
lisboa continua por aqui...
sabes que só subi o elevador de sta. justa uma única vez!
a nossa capital é bonita, sim senhora!
beijinhos
O velho elevador de Santa Justa. Os meus avós maternos moravam no Bairro Alto, mesmo ao cimo do Elevador e eu andei nele muitas vezes durante a minha infância.
Belas fotos como sempre!
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