Ao que nós chegámos

Quem, como nós, viveu o sonho do 25 de Abril consubstanciado em conceitos e referências como a dignidade, honestidade, honradez, integridade, rectidão, solidariedade e partilha pasma com a evolução do processo de democratização que culminou, a meu ver, com as trafulhices das eleições do poder local onde são eleitos tipos com processos na judiciária e contas na Suíça. Quando, pensava eu, que pior não podia acontecer, eis que são divulgadas as coimas das vigarices das campanhas presidenciais!!
Que pena! Que tristeza! Ter estes concidadãos…mas é esta a realidade da vida. Feia mas real….

E tudo isto em prol de uma sociedade de consumo escravizara na conjugação do verbo ter, desconhecendo completamente o verbo ser

A este respeito, trago-vos hoje uma história ou estória….conforme a queiram ver….

OS 3 ÚLTIMOS DESEJOS DE ALEXANDRE - O GRANDE

" Quando, à beira da morte, Alexandre convocou os seus generais e relatou seus 3 últimos desejos:

1 - Que seu caixão fosse transportado pelas mãos dos médicos da época;
2 - Que fosse espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro, pedras preciosas...); e
3 - Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no ar, fora do caixão, à vista de todos.

Um dos seus generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntou a Alexandre quais as razões. Alexandre explicou:

1 - Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles NÃO têm poder de cura perante a morte;
2 - Quero que o chão seja coberto pelos meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui conquistados, aqui permanecem;
3 - Quero que minhas mãos balancem ao vento para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias partimos. "