Apenas “ duas palavras” antes de iniciar uma das temáticas minhas preferidas – viajar….ora bem….
Não viajar é redutor. A ideia feita de que há muito para ver ainda na nossa terra para quê ir para o estrangeiro, está incompleta. E porquê? Porque todos temos dentro de nós um “bichinho” quinhentista que nos empurra para “terras nunca dantes alcançadas” como se fosse uma alavanca voadora. Um exemplo? No vosso rodar de canal em canal já certamente assistiram a um concurso televisivo. e qual é o potencial destino do dinheirinho ganho nos ditos concursos?? Claro está, viajar para ignotas paragens!!
Só por comparação podemos saber quanto vale a nossa terra. Se, porventura não viajas não conheces, não amplias a escala não tens exacta consciência do valor do que possuis. Reparo, pelo menos pela minha família, que quanto mais viajamos mais nos agrada o regresso. O sol, a tranquilidade, a segurança, o Tejo, a nossa terra enfim…
Por tudo isto eu considero viajar muito enriquecedor, há paisagens de tirar o fôlego, costumes interessantíssimos e culturas tão diferentes da nossa mas tão bem enquadradas nos respectivos contextos…
As oportunidades que a vida nos oferece devem para ser aproveitadas e vivenciadas na integra sob pena de ficarmos mais pobres. Ora vejam os ensinamentos do grande Vinícius de Moraes
“Quem já passou por essa vida e não viveu
Pode ser mais, mas sabe menos do que eu
Porque a vida só se dá pra quem se deu
Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu
Ah, quem nunca curtiu uma paixão nunca vai ter nada, não
Não há mal pior do que a descrença
Mesmo o amor que não compensa é melhor que a solidão
Abre os teus braços, meu irmão, deixa cair
Pra que somar se a gente pode dividir
Eu francamente já não quero nem saber
De quem não vai porque tem medo de sofrer
Ai de quem não rasga o coração, esse não vai ter perdão
Quem nunca curtiu uma paixão, nunca vai ter nada, não”
Meditem e votos de óptimas viagens para 2008